Jurema Sagrada de Caboclo
É da Aldeia dos Tupinambás
A Jurema de Caboclo da Raiz de Mestre Neto Juremeiro é Reino do Tupã, ou Jurema Sagrada de Caboclo. Sendo esse discípulo da Raiz da Jurema do Mestre Luca que foi consagrado com (6) seis anos de idade pela Mestra Mãe Nasira de Jequié – Bahia (Sempre Presente) que na época já estava com idade avançada.
Mestra Mãe Nazira se consagrou muito nova para o Caboclo da Pedra Preta, dentro da Aldeia dos Tupinambás, por um Pajé
Agora Vamos aprender a saga destes Guerreiros no Brasil os Índios Tupinambás dito por uma descendente viva dos Verdadeiros Donos da Terra e de todo o Litoral Brasileiro.
Tupinambás
O termo tupinambá provavelmente significa “o mais antigo” ou “o primeiro”, e se refere tanto a uma grande nação de índios, da qual faziam parte, dentre outros, os tamoios, os temidos, os Tupiniquins, os Potiguara, os Tabajaras, os Caetés, os Amoipirias, os Tupinás (tupinaê), os Aricobés e um grupo também chamado de Tupinambá.
Os tupinambás como nação dominavam quase todo o litoral brasileiro e possuíam uma língua comum, que teve sua gramática organizada pelos jesuítas e passou a ser conhecida como o tupi antigo.
Tupinambá Escreve sua História de Guerra e Luta dentro do Brasil.
O QUE E SUPRENDENTE NA HISTORIA DO GRANDE CACIQUE TUPINAMBÁ
No Tambor de Mina e relatado pela sua ancestralidade que os Jesuítas batizavam os índios com nomes de santos e ou de pessoas comum, segundo a lei da inquisição os índios era parte com o Demônio não podia se aplicar a lei que esta sendo feita na Europa pelo motivo que os Jesuítas era em pequeno número em vista que todo o Território Nacional só havia os índios.
O Cacique dos Tupinambás foi Batizado como José Floriano, sendo que ele se apresentava como José Tupinambá, tanto que no Tambor de Mina se canta os lírios la chamado de doutrina para José Tupinambá.
TUPINAMBA NA HISTORIA DO BRASIL
1500 -Igaraçu epiak- Os Tupinambás avistam as navegações europeias, e temos contato com os primeiros de peles brancas.
1538 – Ilhéus – Iniciam da construção dos engenhos pelos portugueses e do trabalho escravo e a perca das Terras dos índios Tupinambás, tradição, religião, cultura como um todo.
1558 – Os Tupinambás começa reagir contra o trabalho escravo e usurpação das terras, destruindo os canaviais e os povoados Existiam ainda muitas aldeias livres. É muitos Os Tupinambás não catequizados.
1558/1559 – O massacre dos Os Tupinambás, comandado pelo então Governador geral Mem de Sá.
1559 – Os Tupinambás são obrigados a reconstruir os engenho e trabalhar como escravos como pagamento de tributo à coroa Portuguesa.
FINAL DO SECULO XVI
Aymorés dominavam A região de Ilhéus.
Os jesuítas catequizam Os Tupinambás
INICIO DO SECULO XVII
Decadência dos engenhos de açúcar e toda a economia colonial da região. Os Tupinambás são libertados da escravidão dos engenhos. E com isso ganha uma autonomia maior no território.
SEGUNDA METADE DO SECULO XVII
Os Jesuítas aumentam sua presença em Ilhéus. Reúne os índios no engenho de Santa Ana e na aldeia da Praia de Batuba, (N.Sra da escada).
1692 – O Governador geral recebe as lideranças da aldeia para dialogo de convencimento da construção da Igreja e mudança dos Os Tupinambás para outro lugar.
1698 – Visita do Arcebispo da Bahia, D.João Franco de Oliveira para ver o nível de catequização Os Tupinambás.
INICIO DO SECULO
Construção da Igreja N.Sra da Escada.
1717 – Revolta dos Os Tupinambás à missão dos Jesuítas.
1817/1819 (INICIO SÉC.19) – O modo de vida dos Os Tupinambás dessa época.
TERRA – OLIVENÇA é terra indígena habitada exclusivamente.
Pelos Os Tupinambás Era uma bela vila, com belas arvores (como até hoje tem) lindas praias, rios e riacho com águas fortes e ferruginosas.
Belos recifes. Isso tornava um ambiente saudável.
HABITANTES – Cerca de 1000 habitantes. Era uma gente bela, Saudável e forte, esbelta. Ótimos remadores e nadadores.
Vestiam Roupas leves de algodão. Os parentes já mostravam a influência Da educação jesuítica e eram de natureza pacífica, leal e dócil.
Ocupando as povoações das antigas missões além de palhoças Isoladas ao longo da costa.
MEIOS DE VIDA – Bons agricultores, caçadores, pescadores. Viviam também de uma verdadeira industria de rosários feitos De coco de piaçava, que eram vendidos para Bahia 10 réis cada.
As contas do rosário eram polidas em uma maquina rústica feita Pelos próprios Os Tupinambás. Também faziam esteiras, escovas e cordas De piaçava, assim como chapéu de palha.
As roupas de algodão Dos Os Tupinambás era feita por eles mesmo, de tecido feito na própria aldeia ,faziam também escudos, pentes e outros objetos da Carapaça de tartaruga.
HABITAÇÕES – As casas era cobertas de palhas de ouricanas E fibra de piaçava (colocadas nas cumeeiras como proteção da Chuva).
As casas de OLIVENÇA eram construídas em fileiras Na encosta do morro com vista para o mar.
ALIMENTAÇÃO – Era baseado na pesca, na caça e nos cultivos De mandioca e do milho e só faziam o suficiente para seu sustento.
1817/1819 (INICIO DO SEC.19) Depois da escravidão e de todos massacre, os parentes Os Tupinambás viveram em certa tranquilidade.
Simples porem saudáveis. Tínhamos o domínio da terra.
1850 – Perda da liberdade e da autonomia devido à interferência das autoridades e a exploração de madeiras por brancos gananciosos.
1865/1870 – Nossos parentes, como muitos outros indígenas, são obrigados a lutar contra o Paraguai, sob o titulo de “voluntário da pátria”.
Olivença perde a autonomia e passa a fazer parte de Ilhéus.
1870/1880 – Inicio da exploração de cacau, o que levaram muitas mortes dos índios Aymorés (Pataxó,Camacã e Guerém) pois muitas matas foram extintas para o plantio de cacau.
Os agricultores presenteavam Os Tupinambás com roupas contaminadas com doenças e praticavam o envenenamento dos rios.
Nesse período OLIVENÇA tornava-se alvo de interesse de ricos Agricultores.
1914/1915 – Brigas políticas pela administração de OLIVENÇA, manipuladas por elites de Ilhéus.
1922 – A associação dos comerciantes de Ilhéus decide através de carta enviada a Salvador, inicia a construção do rio CURURUPE, para ligar Ilhéus a OLIVENÇA.
1926 – Primeira revolta nossa contra a intrusão do povo (não índios) em nossa terra através da construção da ponte do CURURUPE,esse fato histórico ficou conhecido popularmente como a “REVOLTA DO CABLOCO MARCELINO”.
A organização dos Os Tupinambás há alguns anos atrás e em 2001 vieram o reconhecimento étnico e hoje lutamos pela demarcação de terras, e preservação da nossa raiz e tronco,da cultura e costumes.
Sabemos das dificuldades, pois como todos os índios do nordeste, mantiveram contato com os não indios por tempo
Muito prolongado, desde 1550, e que gerou uma miscigenação.
A perca da cultura dos Os Tupinambás foi muito grande.e hoje estão restaurando o
Que quase foi perdido e com fé em TUPÃ
(Esse texto foi escrito por uma descendente dos Os Tupinambás que tem o seu nome de Jaborandy Tupinambá)
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