terça-feira, 29 de julho de 2014

Caboclo das Sete Encruzilhadas

Caboclo das Sete Cruzes Ilhadas


Para falarmos do Caboclo das Sete Encruzilhadas temos que voltar no tempo.

Com uma área de aproximadamente 40 100 km², é a maior ilha do Brasil e também a maior ilha fluvial marítima do mundo, palco da mais famosa Pororoca do mundo e fenômeno de formação de ondas gigantescas no encontro das águas.
Esta Ilha pode ter sido o primeiro ponto do território brasileiro a ser visitados pelos europeus dois anos antes da expedição portuguesa.
Chegar a Cabrália,(BA) mas se o cartógrafo e navegador Duarte Pacheco Pereira passou mesmo por aqui, se fez despercebido. De acordo com o Tratado de Tordesilhas, pisava em território espanhol.
Ilha do Marajó foi habitada por diversas tribos indígenas, dentre eles, os aruãs, tribo mais numerosa e mais valente, de onde foram expulsos pelos Caraíbas.
Familiares Da Ilha De Marajó: O Caso Do Município De Cachoeira Do Arari
Historicamente desde a colonização, por aproximadamente quatro séculos, a via de desenvolvimento regional estava associada ao seu sistema hidrográfico.
Portanto a Amazônia, tradicional é a Amazônia dos rios, que foi e continua sendo um padrão de ocupação espacial e Econômica importante para o desenvolvimento. Os núcleos de povoamento ao longo dos rios sempre obedeceram às características ambientais e geográficas impostas pela natureza, os rios serviam e ainda servem de vias de interiorização.
Ainda hoje, parte considerável da produção oriunda do extrativismo como borracha, castanha, açaí, cacau, entre outros, são transportados via fluvial, tanto em nível local como regional.
O arquipélago de Marajó, como parte da Amazônia dos Rios, não foge a essa regra, utilizando naturalmente a vias navegáveis para escoamento da produção agropecuária.  
Familiar no município de Cachoeira do Arari, situado na Ilha de Marajó – PA. Segundo historiadores, antes mesmo da chegada ao Brasil de Pedro Alvares Cabral, a Ilha do Marajó, provavelmente, já havia sido visitada por navegadores europeus.
Em suas crônicas de viagem, Vicente Yañes Pinzon e Américo Vespúcio fazem referência à Ilha, respectivamente, em 1499 e 1500, comentando a hostilidade dos índios Aruãs.
Quando os reinos de Portugal e Espanha se separam, em 1640, a Ilha de Marajó já aparecia nos mapas de navegação com o nome de Ilha Grande de Joanes, nome dado pelos Espanhóis, seguindo com essa denominação até o século XVIII (FAUSTINO, 2002).
Nesses tempos remotos, entre o povo se falava também da “Ilha dos Nheengaíbas”(por causa das diferentes línguas de índios), e foi justamente uma dessas tribos que habitava o sul da ilha que inspirou o nome atual Marajó. Segundo o dicionário Aurélio (1988), Marajó significa “vento que sopra pela tarde sobre a baía do Guajará”.
No entanto, a origem desse nome pode também estar associada à língua tupi, imbara-yo, (barreiras do mar). Aliás, aos olhos dos antigos colonizadores, a ilha parecia servir como uma muralha erguida pela própria natureza Segundo Faustino (2002), os índios Nuaruaques foram os primeiros habitantes, sendo que esse povo teria vindo dos Andes, pelo Amazonas.
Seu legado mais conhecido é a Cerâmica Marajoara. Grande número de índio utilizava os potes as cerâmica como urnas funerárias .
Decorridos cinco séculos de colonização ocidental, não existem mais índios, nem artesanato em cerâmica desta etnia na ilha de Marajó.
Os vestígios dessas civilizações são encontrados em museus e nas raras escavações arqueológicas. Os índios foram dizimados ao longo da ocupação portuguesa, a partir das primeiras expedições militares e religiosas, que datam de 1632 e 1659, respectivamente, através da evangelização e escravidão. Calcula-se que no início do século XVII, quando os jesuítas fundaram o primeiro povoado, existiam mais de 100.000 silvícolas em Marajó.
Após seu desaparecimento, hoje ainda é nítida por toda parte a memória indígena. Sua herança genética e cultural permaneceu na história viva e na formação dos “caboclos marajoaras” contemporâneos.
A ilha de Marajó ⎯ maior arquipélago fluvial marinho do mundo ⎯ fica no extremo norte do Brasil, na foz do rio Amazonas, onde se deságuam alguns dos principais rios da Amazônia ⎯ Pará, Tocantins, Xingu e Amazonas, formando a foz amazônica.
O município de Cachoeira do Arari, (na língua tupi Arari significa “rio das araras”), ocupa uma área de 3.116 km2.
Os marajoaras , também conhecidos por nheengaíbas, foram um grupo indígena que habitou a ilha de Marajó, no estado brasileiro do Pará. Os marajoaras foram responsáveis pelo desenvolvimento de uma arte em cerâmica bastante elaborada denominada arte marajoara.
Antes da chegada dos portugueses ao Estado do Pará, habitavam em nossa região diversos grupos indígenas. Para a área do atual território amazônico, os indígenas estavam agrupados em três grandes troncos: tupi-guarani, aruaque e caribe.
Dentre os índios tupi-guarani na região, os mais conhecidos são os Tupinambá. O primeiro grupo indígena que os portugueses entraram em contato ao chegar ao Pará foram os índios Tupinambás, cujo “morubixaua” (“principal” ou “cacique”) se chamava Guaimiaba, apelidado pelos portugueses de Cabelo-de-Velha.
Os Tupinambás eram extremamente belicosos, isto é, guerreiros. As guerras entre os Tupinambás tinham o objetivo de capturar prisioneiros para a execução e a antropofagia ritual. Os mortos e feridos durante o combate eram devorados no campo de batalha ou durante a retirada; Os prisioneiros seguiam com seus algozes, para que as mulheres também os vissem, e pudessem ser mortos. A vingança, assim, era socializada: era necessário que todos se vingassem. A execução ritual, contudo, poderia demorar vários meses.

Historia do Caboclo das Sete Encruzilhadas


Com as invasões dos piratas na ilha do Marajó, que e um grande portal de encantamento, Tendo o Reino das Águas Claras, sendo que tenho a figura da Rainha Cabocla Aurora. O Seu Reinado foi dado em homenagem ao seu ilustre filho Príncipe do Reino das Águas Claras Pajé Rio Verde. Sendo um reinado dos encantados das águas doces e salgadas.

A ilha do Marajó e o encantamento do Caboclo Velho, Velha Tapuia e Canindé, e vários caboclo como Caboclo Cipó, Caçador, Cobra Coral.

Certa vez saiu para uma grande caçada nas matas dos os Guerreiros e Jovens aprendizes, ficando na aldeia somente as mulheres e os velhos índios.

Foi quando a aldeia foi atacada pelos piratas europeus. Como toda esquadra tem a figura do capelão foi realizado catatumbas coletivas e posto 7 cruzes marcando as covas.

Quando os Guerreiros voltaram de suas caçadas encontrou um cenário de sangue e suas ocas (casa) queimadas. Por medo que futuros ataque migraram para outras tribos vizinhas. Porem entre todos os guerreiros havia um bravo índio que disse que não ia embora que ficava responsável por guardar os seus ancestrais e aquelas cruzes que foi posta como representação dos que foram mortos ali.

Quando todos os guerreiros e jovens aprendizes foram embora para pedir abrigo em outra aldeia para se fortalecer de futuros ataque esse Índio Guerreiro se encantou no portal, ou seja, não teve morte passou pelo portal e escolheu o nome de guardião das sete cruzes da ilha.Indios-de-nosso-Brasil

Quando Zélio Fernandino de Morais nasceu em família tradicional de Neves, distrito de São Gonçalo.

Em fins de 1908, então com dezessete anos de idade, Zélio preparava-se para o ingresso na carreira militar, na Marinha do Brasil, quando foi acometido por uma inexplicável paralisia, que os médicos não conseguiam debelar. Certo dia ergueu-se no leito, declarando “Amanhã estarei curado!”.

No dia seguinte, de fato, levantou-se normalmente e voltou a caminhar, como se nada lhe houvesse acontecido: os médicos não souberam explicar o ocorrido. Os seus tios, padres da Igreja Católica, surpreendidos, também não souberam explicar o fenômeno. Um amigo da família, então, sugeriu uma visita à Federação Espírita do Estado do Rio de Janeiro, então sediada em Niterói, presidida, na ocasião, por José de Souza.

Na ocasião, manifestou-se por intermédio de Zélio a entidade que se denominou Caboclo das Sete Encruzilhadas, que anunciou a fundação de uma nova religião no Brasil, a Umbanda. Foi fundada, no dia seguinte, em virtude dessa manifestação, a Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade.

A partir de 1918, por orientação da mesma entidade espiritual, Zélio viria a fundar mais sete tendas de Umbanda: Tenda Nossa Senhora da Guia (c. 1918), Tenda Nossa Senhora da Conceição, Tenda Santa Bárbara, Tenda São Pedro, Tenda Oxalá ,Tenda São Jorge (1935),Tenda São Jerônimo (após 1935).

Em 1908 Caboclo das Sete Cruzes ilhadas… Isso mesmo. E o Caboclo das Sete cruzes ilhadas, onde ficava a sua aldeia na ilha do Marajó. Neste meio tempo existe uma religião chamado de Malei que são dos Sete Anjos que desceu.

Kimbanda – 1908 no mesmo período, veio do povo de Malei sendo o seu o Anjo Rei Astaroth ou Exu Rei das 7 Encruzilhadas Astaroth junto com ele veio 6 anjos ao total 7 anos banidos do Céu o principal anjo sendo Lúcifer. Algumas Mestras Esquerdeira Migrou se totalmente para a Quimbanda, tais como Maria Mulambo e Padilha e ser deu o Título como a Rainha da Quimbanda como a Mestra Maria Padilha que passou ser a Pombo Gira Rainha Maria Padilha, parente do Coronel Apolinário Padilha, teve seu Cabaré no Bairro Jaraguá em Maceió a Quimbanda nasceu na mesma época, da Umbanda nasceu.

Quando a Quimbanda e ou Kimbanda se fortaceleu, o seu Exu Rei Astaroth passando a ser chamado como Rei das Sete Encruzilhada e que o seu elemento na terra era os caminhos dos homens.

ENTÃO COMO O EXU FICOU FAMOSO COMO REI DAS 7 ENCRUZILHADAS, E O NOME DO CABOCLO E DITO REPITIDAMENTE DE CABOCLO DAS SETE CRUZES ILHADAS – PASSOU A SER CABOCLO DA SETE ENCRUZILHADA.

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