"É Uma Raiz da Jurema Sagrada 90% Ameríndios e 10% Primeiros Pre-Colonizadores – Nasceu entre 1532 a 1536"
Como Nasceu a Jurema Sagrada?
Jurema Branca |
Os Fatos da Historia confornta a forma concreta e verdadeira com a evulução na História da Humanidade.
Tudo se deu início na Pré-História quando o homem descobriu o fogo teve necessidades de viver em comunidade e de ter abrigo, foi viver em cavernas. Dai começou o Culto dos Primeiros Xamas, algumas comunidades ficaram isoladas e não teve evolução como as que ficou a beira de água, do Xamanismo os nativos isolados que são os índios nosso (BR), toca a Pajelança. Vamos ver que a Jurema Sagrada Catimbó, nasceu em 1532 e a sua origem foi junto com o homem.
A Jurema Sagrada é o culto da Natureza, e a harmonia do homem, natureza, e os encantados, no ato da morte se encantam na natureza, e ou em animais, ou que em vida foi consagrado por um Pajé e ou um Mestre Juremeiro, e união dos costumes católicos.
Veja Bem Xamanismo, Pajelança e Jurema Sagrada Catimbó, são coisas totalmente diferentes, derivações.
Da Pré-História com os xamãs, algum grupo ficou totalmente isolado e esse passou a se chamar nativos, no Brasil de índios estes culto a Pajelança, em 1532 a 1536 onde se deu início a colonização Brasileira, nasceu dai a Jurema Sagrada. Sendo que teve encontro de culturas e esse Invasores e ou Exporadores foi iniciado na Pajelança e ao sair das Aldeias passou a fazer a sua pajelança com algumas atividades de Bruxaria Europeia, o Africano com a sua Ciência e saber de curas com ervas que agregou valores com a Pajelança e dai foi o Marco divisorio entre a Pajelança e uma nova religião que nascera dentro das matas. Os Assentamentos de seus caboclo era pequenos e facio de ser transportados que na maioria das vezes ficava em Toca de Pau, Grutas, e escondidos dentro das Matas quando o iniciado ia realizar o seu ritual de Pajelança inseria valores, e o Caboclo Tupã o Batizou de Jurema Sagrada.
Mais tarde teve novas mudança e passou a ser Jurema de Caboclo e ou a Jurema Sagrada do Reino de Tupã nascendo assim a Jurema Sagrada do Reino de Vajuca e assim a cada evolução da Humanidade teve mais 10 reinados que ao total são 12 reinados da Jurema Sagrada.
O Nome Catimbo é um nome pejorativo que é a fumaça que sai do cachimbo do Pajé, dai o povo cuidado com o catimbó, e o catimbó ficou associado a algo de feitiço, bruxaria.
Veja a Jurema Sagrada Nasceu em 1532 a 1536 a Umbanda foi em 15 de novembro de 1908, Zélio de Moraes com o seu guia Caboclo da Sete Encruzilhada.
E a Quimbanda veio do povo de Malei sendo o seu o três Anjo Rei Astaroth ou Exú Rei das 7 Encruzilhadas Astaroth junto com ele veio 6 anjos ao total 7 anos banidos do Céu o principal anjo sendo Lúcifer, na mesma época, da Umbanda nasceu a Quimbanda.
A Jurema Sagrada Catimbó não e a mesma coisa do que a Umbanda, os Mestres e encantados quando desce em medium na Umbanda mais são tirado deles no ato da incorporação a Ciência da Jurema a suas lembrança na Jurema de Caboclo chamamos apos a iniciação de quebrar a dormença e recolher a entidade e traze-la como encantada e ele passar a revelar quem é…
“Na Jurema Sagrada não tem a existência de Exu, Pomba Gira, e pouco menos de Orixá”.
Somente na encantaria do Tambor de Mina tem o elo dos encantados e o Orixá tal como o Mestre Chiquinho do Maranhão louva em seu lírio a Oxum.
“Minha Mãe Oxum sua bandeira e forte, meus inimigos eu arrebento e no chicote…”.
Vamos voltar a um breve recordação dos nossos Descendentes.
Como Ocorreu a Descoberta do Fogo na Pré-História?
De acordo com os Historiadores e Arqueólogos o domínio da produção do fogo foi um dos principais avanços da humanidade, colaborando para o desenvolvimento da raça humana.
Na época anterior a descoberta da produção do fogo, os seres humanos tinham que esperar um raio cair em uma árvore ou um incêndio numa floresta.
O homem ficava totalmente dependendo do acaso para conseguir este precioso bem. Com o desenvolvimento da inteligência, através da observação, o homem conseguiu produzir o fogo. Este processo ocorria de duas formas:
Batendo uma pedra na outra e produzindo faísca que atingia palha;
Friccionando graveto seco numa madeira até produzir a faísca, atingindo a palha. Com a produção do fogo, o homem pré-histórico garantiu um grande avanço, pois podia iluminar a caverna, cozinhar a carne, espantar os animais selvagens e garantir o aquecimento nas épocas de frio.
O que é Xamanismo?
Atualmente quando as maiorias das pessoas ouvem a palavra xamanismo pensam em culturas indígenas americanas, outros reclamam por que não pajelanças se estão no Brasil.
Sempre considerado como um programa de índio.
O xamanismo não se refere apenas à espiritualidade indígena.
É certo que os indígenas foram os grandes responsáveis por manterem acessas as chamas da Medicina da Terra, mas as práticas se originaram no homem primitivo, no paleolítico.
A palavra tem origem siberiana e não americana e é usada hoje como uma forma única para descrever as práticas no mundo todo.
Ou seja, as práticas são universais, é um legado do Mundo Espiritual para a Humanidade. Não pode haver fronteiras.
A palavra xamanismo foi criada por antropólogos (ver em xamã) para definir um conjunto de crenças ancestrais.
Para mim é um caminho de conhecimento. Nós podemos perceber traços do xamanismo em várias religiões.
As raízes do xamanismo são arcaicas e alguns antropólogos chegam a pensar que elas recuam até quase tão longe quanto à própria consciência humana.
As origens do xamanismo datam de 40.000 a 50.000 anos, na Idade da Pedra.
Antes de 1500
A tese mais aceita é que os povos indígenas das Américas são descendentes de caçadores asiáticos que cruzaram o passando da Sibéria para a América do Norte.
Os mais antigos povoadores do atual território brasileiro chegaram há aproximadamente 12 mil anos. Contudo, foi encontrado em Lagoa Santa (Minas Gerais) o crânio de uma mulher de traços negroides, batizado de Luzia, que viveu há 11.500 anos.
Deste modo, alguns pesquisadores consideram provável que populações negroides também tenham vivido nas Américas, e que estas foram exterminadas ou assimiladas pelos povos mongoloides muitos séculos antes da chegada dos europeus.
Pajelança
Ritual místico realizado por um pajé indígena, com o objetivo de curar, prever o futuro, etc.
Podemos dizer que a pajelança é uma forma de benzedura.
É provável que a palavra Pajé venha da raiz pa-y = profeta, adivinho, curador, sacerdote, xamã.
O termo pajelança é aplicado nas manifestações xamânicas dos índios brasileiros. Pode ser divido em pajelança indígena (rituais indígenas) e pajelança cabocla, que são praticas religiosas (não indígenas) mais comuns no Norte e Nordeste brasileiro.
Afinal… Quem são os Pajés?
Uma contribuição preciosa foi o depoimento do estudioso dos mistérios amazonenses, Antônio Jorge Thor. Thor comenta o xamanismo e a pajelança:
“Um aspecto curioso deste assunto é que nos Estados Unidos, quando se fala em Xamanismo, muitas linhagens dos Xamãs são mulheres”.
No Brasil não, aqui Pajé é sempre somente do sexo masculino – primeira geração, que passa de pai para filho.
Para ser um Pajé, o candidato deve ser um paranormal e médium ao mesmo tempo. Ou seja, deve ter muitas força mental (para normalidade) e a mediunidade, que mexe com a bioenergética, com as partículas bio cósmicas (provocam a expansão da consciência fora da matéria, o espírito, por exemplo), enfim aquela coisa da espiritualidade.
Entre as diversas tribos, como os Kraôs, caiapós e gaviões, Tupis, Tupinambás, varia muito o conceito de pajelança, mas ele tem alguma coisa em comum:
O misticismo e o segredo.
Você às vezes passa um longo tempo para conseguir uma informação, um segredo, como por exemplo, sobre um não alucinógeno para você sair com facilidade do corpo (desdobramento).
O pajé penetra na área da encantaria, outra vertente da grande magia que pouca gente conhece que é passar para outra dimensão e muitos dele quando retornam dessa experiência, voltam curados.
A pajelança é uma forma de magia nativa da Amazônia, tipicamente indutiva, atuando sobre qualquer elemento vivo e mantendo estreita relação com os demais reinos da natureza: mineral, vegetal e animal.
É praticada por curandeiros (principalmente pelos pajés da Amazônia), com base no xamanismo indígena.
Pelas suas ações, o xamã tenta estabelecer contato com outras formas de existência através de comunicações com entidades sobrenaturais, procurando restabelecer o equilíbrio perdido entre a natureza e a mente. Esse processo envolve curas, exorcismos, e outros atos com objetivos diversos.
Pajelança Indígena
Pajelança - Índios Pataxó |
PAJELANÇA (do Tupi pajé, curador, sacerdote, xamã) é um termo genérico aplicado às diversas manifestações do xamanismo dos povos indígenas Brasileiros.
Refere-se aos rituais nos quais um especialista entra em contato com entidades não humanas (espíritos de mortos, de animais etc.) com o fim de resolver problemas que acometem pessoas ou coletividades.
Ancestralidade da Pajelança
Quando os Primeiros Colonizadores que aqui chegaram ao Brasil, acabaram os seus alimentos, remédios e a necessidade teve que buscar ajuda aos habitantes da terra que no caso era o índio. E alguns deles se iniciaram na Pajelança.
Saiu de dentro das Aldeias e foram pequenas vilas, mais ia para as matas para invocar os seus encantados que era os caboclo(índios).
Como exemplo como surge a Jurema Sagrada no Brasil, faço um relato da minha ancestralidade como exemplo.
A Jurema de Caboclo que é o Primeiro Reinado da Jurema Sagrada que nasceu dentro da aldeia dos Índios, é a Jurema onde eu Mestre Neto sou Consagrado.
Um Pajé da Aldeia dos índios Tupinambás consagrou para o Caboclo da Pedra Preta a minha Avó Madrinha Mestra Mãe Nazira.
E essa por sua vez já com idade avançada com 6 anos de idade o meu Mestre Luca Consagrado para o Mestre Preto Zé Pelintra e Mestre dos Anjos.
Mestre Lucas consagrou Mestre Neto na Jurema de Caboclo para o Príncipe das Águas Claras Pajé Rio Verde e Mestre Zé Maria.
A Jurema de Caboclo e totalmente nativa, as oferendas aos caboclo são oferecidas sobre a casca do coqueiro, casca do cacho da palmeira, folhas da matas, e não existiam copos, taças, no mais no meio da mata era moringa, cabaça, Coité.
Quando foram agregado valores Europeus do Tipo Mesa Suspensa, os ritos saíram da natureza e ficou em casa por necessidade por causa da policia que matava quem era pego realizando a Jurema de Caboclo. Surgem assim mais 11 reinados da Jurema Sagrada. 11 reinados que faz ao todo 12 Reinos.
A pajelança cabocla (também chamada de cura, linha de pena e maracá, linha de sacaca e diversos outros nomes) é uma manifestação religiosa não indígena, difundida pela Amazônia e parte do Nordeste do Brasil (Maranhão e Piauí).
Combina elementos do catolicismo popular, das culturas indígenas, do Tambor de Mina e da Encantaria, da medicina rústica e de outros componentes da cultura e da religiosidade popular.
Caracteriza-se, entre outros aspectos, pela ênfase no tratamento de doenças e aflições, por um transe de possessão característico, com “passagem” de diversas entidades espirituais em uma mesma sessão, e pela presença de certas práticas como o uso de tabaco e outras substâncias para defumação.
Esses elementos associam a pajelança cabocla a outras manifestações religiosas populares encontradas no Norte e no Nordeste brasileiros, como o Catimbó/Jurema, o Tore e o Candomblé de Caboclo.
A Jurema é encontrada no Amazonas, Nordeste, uma religião autóctone, que foi gerada por elementos exclusivamente ameríndios.
As curas e rituais são realizados pelo PAJÉ, equivalente do Shaman norte americano, com danças, cantos, e o instrumento sagrado, o MARACÁ, um chocalho e o uso de alcaloides vegetais, que possibilitam o transe.
Cada região tem entidades distintas que são invocadas, porém sempre são espíritos da natureza, de animais ou de antepassados mortos. No Piauí, a Encanteira mescla a pajelança amazônica com o catolicismo popular.
No século XVI
O território nacional não foi imediatamente ocupado pelos europeus a partir do Descobrimento do Brasil em 1500.
A colonização começou somente a partir de 1532. Antes disso, havia apenas feitorias nas quais o pau-brasil era armazenado esperando os navios que vinham da Metrópole.
Apenas alguns degredados, desertores e náufragos haviam se estabelecido em definitivo no Brasil, vivendo e se miscigenando com as tribos indígenas.
Ao contrário do que muitos pensam os primeiros colonos não foram só ladrões, assassinos ou prostitutas mandados para o Brasil.
A maioria era composta por camponeses pobres, agregados de um pequeno nobre que vinha estabelecer engenhos e plantações de cana-de-açúcar no Brasil. Apenas alguns poucos eram “criminosos”, em geral pessoas perseguidas pela Igreja por sua “falta de moral” ou por cometerem pequenos delitos: judeus, cristãos-novos, bígamos, sodomitas, padres sedutores, feiticeiras, visionárias, blasfemadores, impostores de todas as espécies.
O território nacional não foi imediatamente ocupado pelos europeus a partir do Descobrimento do Brasil em 1500.
A colonização começou somente a partir de 1532. Antes disso, havia apenas feitorias nas quais o pau-brasil era armazenado esperando os navios que vinham da Metrópole.
Apenas alguns degredados, desertores e náufragos haviam se estabelecido em definitivo no Brasil, vivendo e se miscigenando com as tribos indígenas.
Ao contrário do que muitos pensam os primeiros colonos não foram só ladrões, assassinos ou prostitutas mandados para o Brasil.
A maioria era composta por camponeses pobres, agregados de um pequeno nobre que vinha estabelecer engenhos e plantações de cana-de-açúcar no Brasil.
Apenas alguns poucos eram “criminosos”, em geral pessoas perseguidas pela Igreja por sua “falta de moral” ou por cometerem pequenos delitos: judeus, cristãos-novos, bígamos, sodomitas, padres sedutores, feiticeiras, visionárias, blasfemadores, impostores de todas as espécies.
O índio brasileiro não suportava a escravidão.
Acostumado a viver durante milênios a um meio de vida livre, nômade, a mortalidade indígena no meio escravocrata era muito alta.
O índio brasileiro se negava a trabalhar para o colonizador: muitos fugiam ou se suicidavam.
A situação caótica obrigou os colonos a importar mão de obra do continente africano.
É a partir da década de 1550 que começou a aportar na colônia os primeiros navios com escravos da África. Além de resolver o problema da mão de obra (faltavam índios e portugueses), o tráfico negreiro era muito rentável.
No século XVI desembarcaram no Brasil em torno de 50 mil portugueses e 50 mil africanos
Século XVII
O desenvolvimento da cultura de cana-de-açúcar faz crescer o número de escravos africanos desembarcados na colônia, vindos, sobretudo de Angola e da Costa da Mina para o litoral do Nordeste.
A imigração portuguesa continuou reduzida. Portugal não tinha população suficiente para mandar grandes números de colonos para o Brasil.
A população se concentra nos litorais nordestino e Sudestino. O resto do País segue ocupado apenas pelos índios.
No século XVII desembarcaram 550 mil africanos e 50 mil portugueses.
Século XVIII
escravos1.1O desenvolvimento da mineração trouxe para o Brasil centenas de milhares de africanos, que foram escravizados na extração de ouro.
Um fato novo foi, pela primeira vez na História da colônia, a vinda de um enorme contingente de colonos portugueses.
Tal surto migratório deve-se a alguns fatores: Portugal e, em particular, a região do Minho, teve uma alta taxa de crescimento populacional e, em consequência, superpopulação. As notícias de que na colônia sul-americana estava ocorrendo à exploração da mineração serviu como esperança para milhares de portugueses que resolveram cruzar o Oceano Atlântico e se aventurar nas Minas Gerais.
A imigração de casais açorianos para o litoral do Sul do Brasil foi de fundamental importância para a demografia da região.
No século XVIII desembarcaram um milhão e 600 mil africanos e 600 mil portugueses no Brasil.
O Brasil passou a possuir a maior população africana fora da África e a maior população lusitana fora de Portugal.
O Que é Jurema?
Jurema Preta |
Mimosa Hostilis da família da Acácia, é nativa do nordeste Brasileiro e recebe o nome popular de “Jurema”.
As Acácias sempre foram consideradas plantas sagradas por diferentes povos e culturas de todo o mundo:
Os Egípcios e Hebreus veneravam a “Acácia nilótica“ (Sant Shittim); Os Hindus, a “Acácia suma” (Sami);
Os Árabes, a “Acácia arábica” (Al-uzzah); Os povos indígenas do oeste da América do sul veneravam a “Acácia cebil“ (vilca);
E os índios Brasileiros principalmente do Norte e Nordeste cultuam a “Jurema Preta” (Mimosa hostilis),
Jurema Angico (Acácia cebil) da América do Sul, Jurema do Egito (Acácia nilótica) “Acácia suma” (Sami), da Índia.
Jurema Preta” (Mimosa Hostilis), Brasil / Norte e Nordeste.
Xamanismo e Pajelanças
Sempre associamos Xamanismo aos povos indígenas das poucas regiões do planeta nas quais ainda existem. Isso sem dúvida é correto, mas, na verdade, o que se passaram a denominar como Xamanismo é a capacidade natural humana de entrar em contato com outras realidades, outros reinos de consciência como, por exemplo, a consciência das plantas, dos animais e das forças da natureza.
Xamanismo são o conjunto mais antigo de praticas e técnicas para se entrar em contato com o mundo espiritual e tem sua origem no Período Paleolítico.
Sua principal característica é a semelhança existente na essência das práticas de povos muito distantes entre si, muitas vezes separados por continentes e oceanos como, por exemplo, Esquimós e nossos irmãos indígenas aqui do Brasil.
Xamanismo e uma pratica religiosas e a Pajelanças na realidades teve o seu surgimento com os Xamanismo na Pré-História, porem a Pajelanças atingiu uma identidade única e universal. Com invocações de espíritos de grande índios guerreiros e Pajés, Caciques que se encantaram no reino animal e ou no reino vegetal.
No processo de “Evangelização” imposto aos indígenas Brasileiros pelos Jesuítas, a figura do Messias Civilizador Yurupari não foi transformada em decalque do “Cristo”, mas sim aproximada ao “Diabo” dos Católicos, embora os Jesuítas tenham adotado pessoalmente a sua erva sagrada “Petun” (Tabaco), o qual era usado para provocar transe mediúnico nos Xamãs indígenas (Pajés), transformando o uso dessa “erva sagrada” em um vício profano que, ao longo do tempo, tornou-se uma praga social universal.
Raiz Ameríndio ao Nascimento da Jurema Sagrada de Outros Reinados
Os índios, com os primeiros aportes isolados da religiosidade e o africando que chegou no Brasil no Maranhão e Pernambuco os negros Bantus, quase sempre escravos fugitivos que encontraram guarida e proteção na Pajelança e no culto dos Encantados, que esboçaram o Culto da Jurema Sagrada, no qual, agora, as cerimônias perdiam o sentido de função social da coletividade para transformarem-se em cultos individuais de satisfação de necessidades pessoais quer de Índios, Negros ou Mestiços, ainda que de natureza espiritual, curativa ou de ligação com os antepassados de todas as etnias.
Os escravos fugitivos se escondiam na Mata, muitas vezes em aldeias indígenas.
Temos Relatos do homem Europeu que também fez amizade com os índios e também foi consagrado dentro das Aldeias.
Uma Vez consagrado, tanto como o Europeu e o Africano, segui a sua sina o Homem Branco em busca de riqueza e uma boa território para exploração e o Africano para fugir da escravidão.
O que tinha em comum era a Pajelanças que aprenderam dentro das Aldeias cujo como já foi dito tinha sindo consagrados, com isso eles entrava dentro das Matas para abalar , (ato de invocações e incorporação). É com isso agregou valores.
Jurema Sagrada de Caboclo ou de Tupã
O que o Europeu, Cigano, Turcos e Africano trouxe de seus costumes foi agregado a Pajelanças que teria sido inicializado por Pajés dentro das Aldeias, quando ter a necessidade de adentrar no território Brasileira por razões impar, levava em suas bagagens poucos Artefatos na Natureza (Cabaça, Moringa, Coite, Arco e Flecha, Rodilha de Cipo) que era o seu Caboclo (A figura do índio que tinha desencarnado porem encantado).
Os Primeiros homens que não era índio quando foi realizar a sua Pajelanças entrava dentro da Mata, tirava de balaio os Artefato que hoje chamamos de Assentamento, Assento, Firmeza e ou Tronqueira do Caboclo. Só que junto de seus atos de Pajelanças foi incluindo a Bruxaria Europeia, A Magia Africana e a Imposição dos Inquisidores Padres Jesuítas que foi a primeira intolerância religiosas.
Com os novos valores inseridos na Pajelanças nasceu ai A Jurema Sagrada de Caboclo e ou Jurema Sagrada de Tupã.
Exatamente aconteceu com os outros Onze Reinados. Como a Jurema Sagrada do Reino de Caboclo as suas atividades de invocação e no Reino da Natureza, com a inquisição os que era pego dentro das Matas Realizando culto era dito que estava fazendo atos de Satanismo, culto ao Demônio que a fumaça que saia do cachimbo era o elo que tinha com o Diabo que realidade a palava Caatimbó e ou Catimbó e o nome dado à fumaça que sai do cachimbo do Pajé e por sua vez aos novos Juremeiros. Então quando se falava que alguém era Catimbozeira (o) e o mesmo que dizer que era um Bruxo.
Se fosse pego era mortos no local e proibido ser enterrados próximo a qualquer comunidade e assim se enterrava nos Pés das Árvores Sagrada.
Foi assim que os índios vendo que a sua religiosidade estava sendo afetada passou a cultuar os seus ritos dentro das Aldeias ou acres de terra que era doados e foi assim que nasceu mais um Reinado que foi do Acaes.
Rei Malunguinho, origem Banto, que quer dizer amigo ou companheiro dos líderes Quilombolas Malunguinhos, cujo último líder destes Quilombos foi morto em combate nas Matas do Catucá (Quilombo que se estendia desde as matas de Beberibe, na divisa Recife com Olinda até Goiana), em setembro de 1835.
Os negros Bantos e Congoleses aceitaram esta nova concepção religiosa, sobretudo, em termos de “culto aos mortos“.
As variações, miscigenados Indígenas – cristãos – africanos, tais como o “Tore”, o “Tambor de Minas”, o “Babassuê” e o “Batuque”. Os colonos Brancos assimilaram as soluções indígenas que, na prática, provavam ser eficientes nesta nova terra: trocaram o trigo pela mandioca, o leito pela rede, o vinho pelo cauim; aprenderam a fumar e começaram a gostar dos frutos e das filhas desta terra, iniciando a primeira miscigenação racial deste país, gerando filhos mestiços que foram muito apreciados como elos das alianças com as tribos indígenas, alianças estas que os colonos precisavam estabelecer para sobreviver aos ataques das tribos de nações indígenas inimigas.
E os Branco com Negro surgiu assim o Mulato (Vem de Mula) não carrega o nome do Pai Branco. Da fusão destes novos cultos de Caboclos e Encantados com os primeiros aportes isolados da religiosidade dos negros Bantos, foi que se esboçou o segundo sincretismo religioso brasileiro – o Culto do Catimbó Jurema.
O Catimbó Jurema é uma União de Raças
Cerimônia do catimbó fotografada pela Missão de Pesquisas Folclóricas conduzida por Mário de Andrade em 1938 |
Jurema Sagrada como tradição “mágica” religiosa ainda é um assunto pouco estudado.
É uma tradição nordestina que, em suas múltiplas formas atuais, revela influências as mais variadas, e que vão desde a feitiçaria Europeia até a Pajelança indígena, passando pelas religiões Africanas, pelo Catolicismo popular, e até mesmo pelo Esoterismo moderno e pelo cristianismo esotérico, além de, em certos casos, estabelecer a diferença principal entre as práticas de umbanda e do catimbó, A Jurema já era cultuada na antiguidade por pelo menos dois grandes grupos indígenas, o dos Tupis e o dos Cariris também chamados de Tapuias.
Os Tupis se dividiam em Tabajaras e Potiguares, que eram inimigos entre si.
Na época da fundação da Paraíba, os Tabajaras formavam um grupo de aproximadamente cinco mil índios. Eles ocupavam o litoral e fundaram as aldeias “Alhandra e a de Taquara”.
Tudo teria começado com a índia Maria Gonçalves de Barros, conhecida por Maria índia, que teria recebido do Imperador Dom Pedro II as terras do Açaís, em Alhandra PB, onde teria assentado moradia.
Maria Índia teria dado inicio a primeira casa de Catimbó oficial no Brasil, usando da Jurema Sagrada para curar os mais variados males.
Como Maria Índia não teve filhos, a sua sobrinha, Maria Eugênia Gonçalves Guimarães, recebeu a herança da tia, e logo ficaria famosa como sendo a “Madrinha Mestra” Maria do Açaís.
A Jurema Sagrada era denominada originalmente de CAATIMBÓ (Fumaça do Cachimbo).
Hoje em dia, não se usa, pois, o termo foi deturpado, e é generalizado como Feitiçaria e Bruxaria de Malefício, que se originam dos mestiços da Caatinga “Catingueiros” São Sagrados para Os Juremeiros ou Catimbozeiros:
- O chão, Os Rios, Os Lagos, As Fontes de Águas, As Matas, Os Animais, As Chuvas, O Vento, O Mar, O Ar que respira Os Alimentos que ingere Os Antepassados e as pessoas Vivas.
- Os Mestres e Mestras São espíritos dos antepassados, pessoas que quando vivas cultuavam a Jurema e que depois de passar, trabalham nas sessões de jurema.
- Os Encantados São espíritos elementares ou sendo espíritos ligados à natureza que no momento da morte se encantaram em animais e plantas. Os Caboclos também são em geral Encantados.
- Os Príncipes São parecidos com os encantados, com a diferença de que estão ligados à natureza em si, mas não se encantaram em plantas nem animais e tem que ser virgens. Caboclos são os índios. Espíritos Mestiços são os Mestres e geralmente são todos oriundos do norte e nordeste do Brasil.
- Os Reis e Rainhas espíritos milenares que por sua antiguidade podem atuar nos fenômenos naturais em beneficio da humanidade, como Rei Salomão e Rei Malunguinho.
- Os Boiadeiros Espíritos sertanejos ligados ao interior do nordeste, havendo algumas exceções quanto a espíritos que vem de quatro outras regiões do pais, são ligados a vaquejar gado. Dai tem os Tangerinos e Vaqueiro abaixo nesse site tenho falado deles.
- Os Pajés espíritos de antigos indígenas das terras Brasileiras, que são responsáveis pela cura através das ervas e encantar os seus principais guerreiros e cacique no tronco da jurema após a sua morte (Caboclo Mestre). •Os pretos velhos antigos rezadores do Brasil de descendência africana.
Um Discípulo de Jurema passa por vários graus de desenvolvimento para se tornar um Padrinho Mestre, que é o grau máximo que um juremeiro pode chegar, Os graus são os seguintes:
Jurema Sagrada de Caboclo
Abertura de Mesa de Chão
A abertura da mesa é uma liturgia simples, mas significativa e bonita.
Lidamos com uma pratica ritual pouco elaborada de forma que algumas poucas coisas podem ser destacadas como de beleza própria.
Antigamente, os mestiços ficavam abaixados no meio dos Matos escondidos da policia. Se fossem flagrados, eram todos mortos ali mesmo, e não podiam ser enterrados nos cemitérios da cidades.
Enterrava-os no meio da caatinga, debaixo de um Pé de Jurema Preta.
Anterior ao Século XX, os Índios (Xamanistas), Afro-ameríndios e mestiços, com o início do Afro-descendentes, eram analfabetos e perseguidos pela igreja e governantes como feiticeiros e bruxos.
Esse fato impossibilitou o não relato escrito de sua religião.
Por esse motivo, os conhecimentos da Jurema Sagrada – Catimbó vieram através dos espíritos dos Caboclos Mestres, e Mestres(as), mediante falas / verbalizações, o que chamamos de Ciência dada pelos Mestres.
Hoje a Jurema de Caboclo faz exatamente como era feito dos seus antepassados que teria saindo de dentro das Aldeias com seus costumes unido com a Pajelanças.
Antigamente utilizava-se candeia com Óleo de pau, Óleo de Mamona, Citronela etc, para fazer a luz e o batizado com velas de cera de abelha.
E realizado uma grande roda no Pé de Uma Arvore Previamente Consagrada para aquela afinidade, e feio um Grande circulo, sendo que o primeiro membro fica ao lado da árvore e fecha o circulo do lado oposto. Isso significa que para a Jurema de Caboclo todos são iguais e todos sentados na mesma altura da Direita para esquerda o mais velho ate chegar ao iniciado mais novo.
Quando a Jurema de Caboclo saiu de dentro das Matas ela deixou de ser Jurema de Caboclo passou ser chamada Jurema do Vajuca e assim os outros Reinados foi se formando pela necessidade em sua época.
Há pouco mais de 100 anos surgimento da Umbanda e da Quimbanda, uma vez que havia existência de candomblé. Mas a Jurema Sagrada não há culto de Orixá, Entidades de Umbanda e ou Exu de Quimbanda.
Porem o Juremeiro consagrado pode ir no meio das Matas cultuar a sua Jurema Sangrada e ou na Mesa como e realizado nos novos reinados. È se quer cultuar o seu Orixá e ou o seu Exu. São realizados Ritos totalmente separados da Jurema Sagrada inclusive de local, dias, horários diferentes se assim o faz e porque não e Jurema Sagrada e chamado de JUREMA TRAÇADA QUE E O MESMO OMOLOCO.
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