segunda-feira, 28 de julho de 2014

Bruxaria

BRUXARIA DENTRO DA REALIDADE DA JUREMA SAGRADA



A Jurema Sagrada foi formada pelos colonizadores no período Pré – Colonial, e como toda a Europa incluindo as tradicionais politicas Portuguesa, foi eliminado grande parte da populações que famílias em sua grande maioria foi eximidas totalmente, os que per vivos por opção veio para o Novo Mundo afim de ter maior Liberdade de expressão.
Os Europeus ao chegar no Brasil foi obrigado o fortalecimento dos laços com os índios assim feito foi agregados valores dos seus Santos da Igreja Católica e os seus Laços da sua tradição familiar da Bruxaria Europeia.
Como podemos observar que essas pessoas que foram caçadas como Bruxos e Bruxas, ela Benzedores, Parteiras, Encantadores de cobra, como exemplo uma área tinha muitas cobras e chamava o Bruxo que no Brasil passou se chamar de Benzedor ele cercava um local dentro da fazenda e sentava no morão em um horário marcado e dava inicio a sua reza, segundo conta os antigos que as cobras da região todas passava pelo morão a fim de ficar a esse local destinados apenas para elas.
Com isso afirmamos que os Bruxos são os que tem o segredos das rezas das orações e da encantaria para todos os sentidos que a necessidade do povo necessitar.
Temos Dentro Da Jurema Sagrada Muitos Mestres e Mestras Que Hoje Vem Como Mestras Esquerdeira e ou Bruxos Que São De Grande Ciência Dentro Da Jurema Sagrada.
Joana Pé De Chita, Antônio Corcunda, Chincha, Chico Cego Etc…

CAÇAS ÀS BRUXAS


A caça às bruxas foi uma perseguição política e social que começou no século XV e atingiu seu apogeu nos séculos XVI e XVII principalmente em Portugal, na Espanha, França, Inglaterra (chamada de Normandia), na Alemanha, na Suíça em menor escala.
As antigas seitas pagãs e matriarcado, de fundo e objetivo Político, eram tidas como satânicas, de domínio popular com objeto diferente do religioso, sendo organizações diferentes do que costumam pregar a Bíblia, Alcorão e outros livros santos, tendo uma conotação de domínio político de Poder.
O mais famoso manual de caça às bruxas é o Malleus Maleficarum (“Martelo das Feiticeiras”), de 1486, em Legitimação da Monarquia no Brasil, onde denota a expressão de Dom João quando voltava para Portugal, por exigência e partidos estranhos que se formavam em Portugal.
Ele e sua família pereceram em Portugal e esperava que Pedro de Alcântara, reparasse a coroa portuguesa no Brasil, “antes que um aventureiro o fizesse”.
No século XX a expressão “caça-às-bruxas” ganhou conotação bem ampla, sua verdadeira conotação se auto-revelou se referindo a qualquer movimento político ou popular de perseguição política – arbitrária, com o objetivo de Poder, segundo M. H. Simonsen a minorias existentes ou imaginárias, muitas vezes calcadas no medo e no preconceito submetiam a maioria, no que hoje poderíamos chamar de Terrorismo, afirma M. H. Simonsen, como ocorreu, por exemplo, durante a guerra fria, em que os EUA perseguiam toda e qualquer pessoa que julgassem ser comunista, seja por causa fundamentada e comprovada e/ou não, por medo do Terrorismo.
Dessa forma, teve lugar a caça às bruxas comunista dos EUA, como também ao Sul no Brasil aos chamados Nazi-comunista por Getúlio Vargas, antes da Segunda Guerra Mundial, de 1922 a 1942 quando entrou na Guerra efetivamente ao lado dos aliados, em que esses elementos sabotavam as organizações militares e governamentais de forma geral, principalmente aos Bancos, para angariarem fundos, se infiltrando nelas, como diz M. H. Simonsen.

ASPECTOS IMPORTANTES DA CAÇA ÀS BRUXAS


O número total de vítimas comprovadas se considerarmos o conceito de Terrorismo, é algo superior e entre 50 mil e 100 mil (O número total de julgamentos oficiais de bruxas na Europa que acabaram em execuções foi de cerca de 12 mil).
No passado chegou-se a dizer que teriam sido 9 milhões e até hoje alguns propagam esse número.
Embora tenha começado no fim da Idade Média, a caça às bruxas Européia foi um fenômeno da Idade Moderna, período em que a taxa de mortalidade foi bem maior, no conceito de Terrorismo – Político de Corrupção, segundo M. H. Simonsen.
Embora supostas bruxas tenham sido queimadas ou enforcadas num intervalo de quatro séculos — do século XV ao século XVIII — a maioria foi julgada e morta entre 1550 e 1650, nos 100 anos mais histéricos do movimento.
O número de julgamentos e execuções tinha fortes variações no tempo e no espaço. Seria fácil encontrar localidades que, em determinado período, estavam sendo verdadeiros matadouros logo ao lado de regiões praticamente sem julgamentos por bruxaria.
A maior parte das mortes na Europa ocidental ocorreram nos períodos e também nos locais onde havia intenso conflito entre o Catolicismo e o Protestantismo, com consequente desordem social.
Ocorriam mais mortes em regiões de fronteira ou locais onde estivesse enfraquecido um poder central, com a ausência da Igreja ou do Estado. Fatores regionais tiveram papel decisivo nos modos e na intensidade dos julgamentos.
A maioria das vítimas confirmadas foi julgada e executada por cortes seculares, sendo as cortes seculares locais de longe as mais cruéis. As vítimas de cortes religiosas geralmente recebiam melhor tratamento, tinham mais chances de serem inocentadas e recebiam punições muito leves.
Muitos países da Europa quase não participaram da caça às bruxas, e 3/4 do território europeu não viu um julgamento sequer. A Islândia executou apenas quatro “bruxas”; a Rússia, apenas dez. A histeria foi mais forte na Suíça calvinista, Alemanha e França.
Numa média, 25% das vítimas foram homens, assim sendo 75% mulheres, mas a proporção entre homens e mulheres condenados podia variar consideravelmente de um local para o outro. Mulheres estiveram mais presentes que os homens também enquanto denunciantes e não apenas como vítimas.
Heinrich Kraemer da Ordem dos Pregadores (Dominicanos) publicou o livro Malleus Maleficarum (O martelo contra as bruxas), que foi condenado e proibido pela igreja, mas mesmo assim amplamente usado por perseguidores fanáticos e muitas vezes perversos para torturar e condenar supostas bruxas.
Benedict Caprzov, jurista luterano fervoroso e um dos pais do direito penal moderno, desenvolveu também teorias a respeito do tratamento penal de bruxas. A propaganda nacional-socialista fazia-o responsável por inúmeros mortos, mas segundo pesquisas modernas não tem provas para a participação direta dele em processos que terminaram com a morte por bruxaria. As fontes bíblicas citadas nos livros dele são Lv 19,31; 20,6.27; Dt 12,1-5 e de preferência o Êxodo (22,18); “Não deixarás viver a feiticeira”.
Até onde se sabe, algumas vítimas adoravam entidades pagãs e, por isso, poderiam ser vistas como indiretamente ligadas aos “neopagãos” atuais, mas oficialmente consta nos autos que esses casos eram uma minoria. Também é verdade que algumas das vítimas eram parteiras ou curandeiras, mas eram uma minoria. A maioria se dizia cristã ou judia, uma vez que a população pagã era bem rara na Europa da Idade Média.

CRONOLOGIA


No passado os historiadores consideraram a caça às bruxas Européia como um ataque de histeria supersticiosa que teria sido supostamente forjada e espelhada pela Igreja Católica.
Seguindo essa lógica, era “natural” supor que a perseguição teria sido pior quando o poder da igreja era maior, ou seja: antes de a Reforma Protestante dividir a cristandade ocidental em segmentos conflitantes.
Nessa visão, embora houvessem ocorrido também julgamentos no começo do período moderno, eles teriam sido poucos se comparados aos supostos horrores medievais.
As pesquisas recentes derrubaram essa teoria de forma bastante clara e, ironicamente, descobriu-se que o apogeu da histeria contra as bruxas ocorreu entre 1550 e 1650, pouco depois do nascimento da Reforma Protestante e em parte já no início da celebrada “Idade da Razão” ) séculos XVII e XVIII.
Virtualmente todas as sociedades anteriores ao período moderno acreditavam em magia e formularam leis proibindo que crimes fossem cometidos através de meios mágicos.
O período medieval não foi exceção, mas inicialmente não havia ninguém caçando bruxas de forma ativa e esse contexto relativamente benigno permaneceu sem grandes alterações por séculos.
As posturas tradicionais começaram a mudar perto do fim da Idade Média.
No início do século XIV, na parte central da Europa, começaram a surgir rumores e pânico acerca de conspirações malignas que estariam tentando destruir os reinos cristãos através de magia e envenenamento; falava-se de conspirações por parte dos muçulmanos e de associações entre judeus e leprosos ou judeus e bruxas.
Os judeus que por toda Idade Média tiveram liberdade de religião começaram a ser vistos com desconfiança pela população. Depois da enorme devastação decorrente da peste negra (que vitimou 1/3 da população Européia em meados do século XIV) esses rumores aumentaram e passaram a focar mais em bruxas e “propagadores de praga”. Depois da Peste também se espalhou aquela idéia de que o banho frequente desprotegia a pele e trazia doenças para o corpo através da água, que era supostamente contaminada por conspiradores.
Casos de processo por bruxaria foram aumentando lentamente, mas de forma constante, até que os primeiros julgamentos em massa apareceram na segunda metade do século XV. Ao surgirem as primeiras ondas da Reforma Protestante o número de julgamentos chega a diminuir por alguns anos.
Entretanto, em 1550 com o fortalecimento dos estados protestantes a perseguição cresce novamente, atingindo níveis alarmantes especialmente em terras alemãs e suíças. Esse é o período mais histérico e sanguinário da perseguição, que vai de 1550 a 1650.
Depois desse período os julgamentos diminuem fortemente e desapareceram completamente em torno de 1700.

CAÇA ÀS BRUXAS NA EUROPA OCIDENTAL


A caça às bruxas foi uma perseguição social e religiosa que começou no final da Idade Média e atinge seu apogeu na Idade Moderna.
O mais famoso manual de Caça às Bruxas é o Malleus Maleficarum (Martelo das Feiticeiras), de 1484.
No passado os historiadores consideraram a Caça às Bruxas Européia como um ataque de histeria supersticiosa que teria sido forjada e espelhada pelo Cristianismo. Seguindo essa lógica, era “natural” supor que a perseguição teria sido pior quando o poder da igreja era maior, ou seja: antes da Reforma Protestante dividir a cristandade ocidental em segmentos conflitantes.
Nessa visão, embora houvesse ocorrido também julgamentos no começo do período moderno, eles teriam sido poucos se comparados aos supostos horrores medievais.
Pesquisas recentes derrubaram essa teoria de forma bastante clara e, ironicamente, descobriu-se que o momento mais forte da histeria contra as bruxas ocorreu entre 1550 e 1650, juntamente com o nascimento da celebrada “Idade da Razão”.

NA IDADE MÉDIA


Virtualmente todas as sociedades anteriores ao período moderno reconheciam o poder das bruxas e, em função disso, formularam leis proibindo que crimes fossem cometidos através de meios mágicos.
O período medieval não foi exceção, e podemos encontrar as caças às bruxas desde o auge da civilização babilônica.
Esta suspeita costumava recair sobre as mulheres estrangeiras e suas estranhas práticas.
As posturas tradicionais começaram a mudar perto do fim da Idade Média.
Pouco depois de 1300, na Europa Central, começaram a surgir rumores e pânico acerca de conspirações malignas que estariam tentando destruir os reinos cristãos através de magia e envenenamento.
Falava-se de conspirações por parte dos muçulmanos e de associações entre judeus e leprosos ou judeus e bruxas. Depois da enorme devastação decorrente da peste negra (que vitimou 1/3 da população Européia entre 1347 e 1350) esses rumores aumentaram e passaram a focar mais em supostas bruxas e “propagadores de praga”.
Casos de processo por bruxaria foram aumentando lentamente, mas de forma constante, até que os primeiros julgamentos em massa apareceram no Século XV.

NA IDADE MODERNA


Em 1484 foi lançado o livro Malleus Maleficarum, pelos inquisidores Heinrich Kraemer e James Sprenger, livro este que inicialmente foi prontamente recusado pelo bispo que o encomendou, tendo seus dois autores sido posteriormente excomungados por continuarem o publicando.
Com 28 edições esse volumoso manual define as práticas consideradas demoníacas. Ele se torna uma espécie de bíblia da caça às bruxas e vai ter grande influência do outro lado do Atlântico séculos depois sobre as comunidades puritanas nos Estados Unidos tendo sido utilizado no famoso caso das bruxas de Salen.
Ao surgirem as primeiras ondas da Reforma Protestante o número de julgamentos chega a diminuir por alguns anos. Entretanto, em 1550 a perseguição cresce novamente, dessa vez atingindo níveis alarmantes.
Esse é o período mais sanguinário da história, que atingiu tanto terras católicas como protestantes e durou de 1550 a 1650. Depois desse período os julgamentos diminuem fortemente e desapareceram completamente em torno de 1700.

NOVAS VISÕES HISTÓRICAS


A partir de 1970 uma mudança considerável ocorreu no estudo da caça às bruxas Européia, com a tentativa de “filtrar” e fato político da perseguição a seitas religiosas, o que M. H. Simonsen acredita ser impossível.
Os historiadores passaram a se deter aos registros históricos dos julgamentos, deixando de lado fontes não oficiais sobre o tema. Essa metodologia trouxe mudanças significativas na visão acadêmica sobre o tema, sugerindo-se agora, por exemplo, que o número de vítimas fatais não seria superior a 100 mil pessoas, enquanto antes, considerando-se os relatos não oficiais, as estimativas escalariam a casa de nove milhões.
É, todavia, postulado pela própria academia que na época da Inquisição Espanhola a Igreja perdeu o controle sobre o que veio a se tornar uma verdadeira histeria coletiva, com julgamentos e execuções realizadas à sua revelia por comunidades locais.
Em função desta revisão histórica, passaram a ser postuladas as seguintes ideias chave:
A “Caça às Bruxas” na Europa começou no fim da Idade Média e foi uma questão de seitas e conotação de processo religioso – político e social da Idade Moderna.
A situação assumiu tamanha dimensão, também devido às populações sofrerem frequentemente de maus anos agrícolas e de epidemias, resultando elevada taxa de mortalidade, e dominadas pela superstição e pelo medo.
A maior parte das vítimas foram julgadas e executadas entre 1550 e 1650. A quantidade de julgamentos e a proporção entre homens e mulheres condenados poderá variar consideravelmente de um local para o outro. Por outro lado, 3/4 do continente Europeu não presenciou nem um julgamento sequer.
A maioria das vítimas foram julgadas e executadas por tribunais seculares, sendo os tribunais locais, foram de longe os mais intolerantes e cruéis.
Por outro lado, as pessoas julgadas em tribunais religiosos recebiam um melhor tratamento, tinham mais chances de poderem ser inocentadas ou de receber punições mais brandas, o que se denominava na época de Comissões da Verdade as inquisições, com base nos Cânones.
O número total de vítimas ficou provavelmente por volta dos 50 mil, e destes, cerca de 25% foram homens. Mulheres estiveram mais presentes que os homens, e também enquanto denunciantes, e não apenas como vítimas.
A maioria das vítimas eram parteiras ou curandeiros; mas a maioria não era bruxa.
A grande maioria das vítimas eram da religião cristã, até porque a população pagã na Europa na época da caça às bruxas, era muito reduzida.
Estudos recentes vêm apontar que muitas das vítimas da “Caça as Bruxas”, bem como de muitos “casos de endemoniados”, teriam sido vítimas de uma intoxicação.
O agente causador era umfungo denominado Claviceps purpurea, um contaminante comum do centeio e outros cereais.
Este fungo biossintetiza uma classe de metabólitos secundários conhecidos como alcaloides da cravagem e, dependendo de suas estruturas químicas, afetavam profundamente o sistema nervoso central.
Os camponeses que comeram pão de centeio (o pão das classes mais pobres) contaminado com o fungo, eram envenenados e desenvolveram a doença, atualmente denominada de ergotismo.
Em alguns casos, também verificou-se alegações falsas de prática de “bruxaria” e de estar “possuído pelo demônio”, com o fim de se apropriar ilicitamente de bens alheios ou como uma forma de vingança.

Bibliografia: SIMONSEN, M. H. Legitimação da Monarquia no Brasil Editora Biblioteca da Universidade de Brasília, 1970.

BRUXARIA


A palavra bruxaria, segundo o uso corrente da língua portuguesa, designa a execução de rituais de cunho sobrenatural com a intenção de obter benefícios pessoais, sendo também utilizada como sinônimo de cura espiritual, prática oracular e feitiçaria.
Tal definição, entretanto, além de não retratar com fidedignidade mínima a bruxaria de fato (não fictícia), torna indistintas as práticas dos verdadeiros bruxos de muitas das práticas da maioria das outras expressões de religiosidade.
Note-se, por exemplo, que uma prece autênticamente cristã é um ritual de cunho sobrenatural (não científico) com a intenção de obter benefícios pessoais;
A cura espiritual também se encontra em diversas formas de religiosidade, desde a bênção cristã até o passe espírita.
Da mesma forma, as práticas oraculares se encontram presentes até mesmo em religiões que as criticam duramente, como podemos constatar pela presença do capítulo do apocalipse na bíblia cristã.
Portanto, para compreender o que é a bruxaria de fato, é necessário observar as crenças e atividades dos bruxos contemporâneos e suas referências principais.
Conforme depreendemos da leitura do fundador da wicca tradicional (bruxaria moderna), Gerald Gardner, em consonância com fontes das mais diversas vertentes da bruxaria moderna e tradicional, a bruxaria é o culto à Deusa e/ou ao Deus em sistemas que variam de uma deidade única hermafrodita ou feminina à pluralidade de panteões antigos, mais notadamente os panteões celta, egípcio, assírio, greco-romano e normando (viking).
Grande parte dos grupos bruxos considera, inclusive, que diversas deusas antigas são diferentes faces de uma única Deusa, mas mesmo estes grupos as apresentam de forma separada em suas ritualizações.
Acima até da conceituação das deidades, a reintegração do homem à natureza é parte fundamental das crenças vinculadas à bruxaria, o que se evidencia na celebração do fluir das estações do ano em até oito festivais chamados sabates, sendo dois nos equinócios, dois nos solstícios e quatro em datas fixas.
Ao fluxo de um curso completo de tais eventos chama-se comumente de Roda do Ano.
Paralelamente aos sabates, a bruxaria conta com os esbates, que celebram as fases da Lua.
Aqui, todavia, há grandes diferenças entre vertentes da bruxaria, com alguns grupos comemorando quatro fases da Lua e outros comemorando apenas o plenilúnio.

TIPOS DE BRUXARIA


A confusão entre bruxaria e magia levou aos magos e aos leigos a classificarem equivocadamente os bruxos como brancos e negros, supondo que os que buscassem / praticassem o bem seriam bruxos brancos, e os que buscassem / praticassem o mal seriam bruxos negros.
Os bruxos, na verdade, não se pautam pelo modelo de bem e mal, considerando toda e qualquer magia como cinza (mistura da luz com a escuridão).
A grande divisão que se pode fazer em grandes grupos na bruxaria é entre a tradicional e a moderna.

BRUXARIA MODERNA


Triquetra é um símbolo usado na magia

Bruxaria moderna é considerada pela maioria das tradições bruxas como a que surgiu com Gerald B. Gardner, sendo sinônimo de wicca, muito embora Raven Grimassi, referência mais conhecida da stregheria (bruxaria italiana), considere Charles Leland o pai da bruxaria moderna.
Ainda que iniciado por bruxas tradicionais, Gardner reuniu aos conhecimentos que elas lhe teriam passado práticas ritualísticas e simbologia da Alta Magia, bem como o princípio ético formulado por Crowleyligeiramente modificado (faça o que quiser desde que a ninguém prejudique), criando assim as bases de uma nova crença.

BRUXARIA TRADICIONAL


Símbolo conhecido como Pentáculo

Bruxaria Tradicional é aquela anterior à wicca e/ou o reconstrucionismo religioso de práticas pagãs ligadas a uma tradição específica.
Ao contrário do que se possa supor, os grupos de bruxaria tradicional não reconstrucionistas, ou seja, os de linhagem iniciática anterior ao surgimento da wicca, vieram ao longo do tempo absorvendo conhecimentos e conceitos de diversas expressões de religiosidade e, como não se submeteram à separação entre ciência e religião, também vieram modificando sua compreensão cosmológica e suas práticas com o avanço científico

Referência:
Gardner, Gerald B., A Bruxaria Hoje. Madras, São Paulo, SP, 2003 -
Grimassi, Raven. Bruxaria Hereditária: Segredos da Antiga Religião. Gaia
Buckland, Raymond. O Livro Completo de Bruxaria do Buckland. Gaia
Farrar, Janet; Farrar, Stewart. Oito Sabás para Bruxas. Anubis 

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